Doce mistério
Olhos que brilham,
Contemplam a beleza misteriosa da lua.
Imaginam a ciranda:
Companhia, amigos, copo e coração nas mãos
E ela enxerga distante...
Pessoas buscando no seu mistério
Qualquer inspiração pra amar.
Parece contente,
Ainda que lhe pareça injusta a razão
Pra ser sozinha no céu.
E quanto observa os homens fazendo amor...
Boba, sorri pra própria imaginação
Descendo do céu
Rolando ao chão.
Um dia de lua cheia,
Itacaré/BA
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Dar valor
Dar valor
Ofertada a Gabriel Armero
Sou no mundo,
Caminhante das ruas
Observo os segundos
Minha alma flutua
Vagabundo!
Difuso do tempo
Solitário,
Só mais um
Tenho bons amigos
Não me entende nenhum
Aperto o passo
Procuro um bom motivo pra sorrir
E as histórias,
Sempre as mesmas por aqui
A miséria ao meu lado
Lembra minha sorte
Preciso fazer alguma coisa por eles
Antes que me chegue à morte
Ser mais humano
Olhar, ver, parar pra falar
Se preciso cair
Pra poder levantar
Mando um salve pro meu amigo Gabriel Cardoso Santos
Tamo junto irmão, você me ensinou
Que só existe arte
Se alguém der valor
Ofertada a Gabriel Armero
Sou no mundo,
Caminhante das ruas
Observo os segundos
Minha alma flutua
Vagabundo!
Difuso do tempo
Solitário,
Só mais um
Tenho bons amigos
Não me entende nenhum
Aperto o passo
Procuro um bom motivo pra sorrir
E as histórias,
Sempre as mesmas por aqui
A miséria ao meu lado
Lembra minha sorte
Preciso fazer alguma coisa por eles
Antes que me chegue à morte
Ser mais humano
Olhar, ver, parar pra falar
Se preciso cair
Pra poder levantar
Mando um salve pro meu amigo Gabriel Cardoso Santos
Tamo junto irmão, você me ensinou
Que só existe arte
Se alguém der valor
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Saboreando o pensamento matinal...
Saboreando o pensamento matinal...
São várias as formas de se viver a rua
Mundos e sonhos, gritos surdos, entrega, esperança
Insegurança segura, segurança insegurança
Como se fortalecer com os seus ou nas grades do condomínio
Lados de moedas que enxergam a mesma fechadura
Tanto faz se você vem do berço, da periferia ou da internação
O que muda mesmo a parada é o brilho que você carrega no olho
A sua verdadeira intenção, o jeito que aperta outra mão, que abraça seu irmão
O que é importante pra você? O que você busca pra viver?
Cansado também dessa história alienada de cor
Brancos e negros revivendo um passado de dor
Culpando o semelhante pelo que cadáveres causaram, na moral
Vive a vida e descobre o quanto do que te contaram é real
Porra! Alma não tem cor e o apocalipse é pra todos, né não?
Chega de falar nas diferenças!
Raça, classe, religião, nosso sangue ainda é derramado em vão
Tá na hora de mudar!
Amor, respeito, aceitação.
E você que cante o seu próprio refrão
São várias as formas de se viver a rua
Mundos e sonhos, gritos surdos, entrega, esperança
Insegurança segura, segurança insegurança
Como se fortalecer com os seus ou nas grades do condomínio
Lados de moedas que enxergam a mesma fechadura
Tanto faz se você vem do berço, da periferia ou da internação
O que muda mesmo a parada é o brilho que você carrega no olho
A sua verdadeira intenção, o jeito que aperta outra mão, que abraça seu irmão
O que é importante pra você? O que você busca pra viver?
Cansado também dessa história alienada de cor
Brancos e negros revivendo um passado de dor
Culpando o semelhante pelo que cadáveres causaram, na moral
Vive a vida e descobre o quanto do que te contaram é real
Porra! Alma não tem cor e o apocalipse é pra todos, né não?
Chega de falar nas diferenças!
Raça, classe, religião, nosso sangue ainda é derramado em vão
Tá na hora de mudar!
Amor, respeito, aceitação.
E você que cante o seu próprio refrão
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Pra se achar
Pra se achar
Se olhar e coligar com os seus
Pra amar
Estar
Se entregar aos teus
Pra se libertar
Se abandonar e ir...
Grato pelas dores que aqui deixar.
Se olhar e coligar com os seus
Pra amar
Estar
Se entregar aos teus
Pra se libertar
Se abandonar e ir...
Grato pelas dores que aqui deixar.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Passeio na floresta
Enquanto seu lobo não vem
O que faz você do seu tempo, irmão?
Preconceitos são disparos que atingem multidões
Cegos são os julgamentos e várias as formas de prostituições
A pergunta que inabalável fica, mesmo quando entorpece a visão:
Qual o preço dos seus sonhos?
E alguém tenta me convencer, sorridente, mente!
Que o trabalho dignifica o homem, por que, então?
Todos os olhos clamam silenciosamente por uma chance
De se ver acima da meta, mandar o chefe a merda, dois pontos da mesma reta:
Ter ou ser, querer, poder, nascer, pra quê? Eis o X da questão!
Na real não tem a mínima diferença, pensa!
Entre o doutor do escritório e a tiazinha que bate o ponto na orla de Salvador.
Há não ser pelo sorriso que a tia carrega no rosto, sem ofensa,
São seres humanos ao seu próprio tempo, estipulando valor.
E eu fui passear na floresta...
Olha lá o desorientado! O caminho sempre erra.
Quem souber como voltar, não me conte, por favor!
“Qualquer coisa é melhor do que a guerra.”
Foi o segredo escrito em um guardanapo,
Dentro da cesta que a poesia encontrou.
O que faz você do seu tempo, irmão?
Preconceitos são disparos que atingem multidões
Cegos são os julgamentos e várias as formas de prostituições
A pergunta que inabalável fica, mesmo quando entorpece a visão:
Qual o preço dos seus sonhos?
E alguém tenta me convencer, sorridente, mente!
Que o trabalho dignifica o homem, por que, então?
Todos os olhos clamam silenciosamente por uma chance
De se ver acima da meta, mandar o chefe a merda, dois pontos da mesma reta:
Ter ou ser, querer, poder, nascer, pra quê? Eis o X da questão!
Na real não tem a mínima diferença, pensa!
Entre o doutor do escritório e a tiazinha que bate o ponto na orla de Salvador.
Há não ser pelo sorriso que a tia carrega no rosto, sem ofensa,
São seres humanos ao seu próprio tempo, estipulando valor.
E eu fui passear na floresta...
Olha lá o desorientado! O caminho sempre erra.
Quem souber como voltar, não me conte, por favor!
“Qualquer coisa é melhor do que a guerra.”
Foi o segredo escrito em um guardanapo,
Dentro da cesta que a poesia encontrou.
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