Vá morrer pra lá!
Vamos lá, grite!
Mais alto, tanto faz, ninguém se importa.
Se você tem o que comer, pelo que viver, quem vai saber?
Revolução só quando for transmitir a televisão...
Mendigo? Fecha o vidro, rapá!
É papel do governo ajudar,
Vá morrer pra lá!
Vem a morte, alguém há de lamentar.
Chora um pobre, chora um rico, chora o ar.
Mesmo ar que alguém respira, aspirando gratidão.
Novo olhar, diferentes intenções.
E no coração, multidões...
domingo, 7 de julho de 2013
Derradeiro instante
Derradeiro instante
Será a morte, limite da vida, a liberdade possível?
Trocarias tu, tão doce mistério, pela imortalidade?
Mel que escorre no fio da navalha,
O beijo impossível na deliciosa Deusa completude,
A chance única de sobrevoar precipícios...
Parir o derradeiro instante,
Da eternidade.
Será a morte, limite da vida, a liberdade possível?
Trocarias tu, tão doce mistério, pela imortalidade?
Mel que escorre no fio da navalha,
O beijo impossível na deliciosa Deusa completude,
A chance única de sobrevoar precipícios...
Parir o derradeiro instante,
Da eternidade.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
E o amor se vai...
Olhos fechados, são muitas as visões!
No ar que a gente respira, nos sobram sensações...
Atender as necessidades de dentro, coração
Razão pro atraso, a preciosidade do instante
E quem quer saber as horas?
Trabalho, faculdade, perspectiva!!!!!!
Na televisão outra explosão de informação...
Quem tem a mente ativa expressa opinião
Domínio das técnicas, praticidade e violência
Que se dane a experiência!
E o amor se vai...
No ar que a gente respira, nos sobram sensações...
Atender as necessidades de dentro, coração
Razão pro atraso, a preciosidade do instante
E quem quer saber as horas?
Trabalho, faculdade, perspectiva!!!!!!
Na televisão outra explosão de informação...
Quem tem a mente ativa expressa opinião
Domínio das técnicas, praticidade e violência
Que se dane a experiência!
E o amor se vai...
ahu du bilehi mi sheitam irajim
ahu du bilehi mi sheitam irajim
Que nossos caminhos sejam repletos de luz. E nossas almas possam se alimentar de paz, calma e pureza. Que o homem leve no seu caminhar a cor branca da verdade, para que seus passos sejam sinceros, inocentes e claros, representando o amor divino. Com um laço branco na perna direita, mentalizo o lado direito do meu cérebro, responsável pelas artes, pela criatividade e pelas emoções e peço ao Arcanjo São Miguel firmeza no coração e no pensamento, para iluminar o meu perdão. Amém! ahu du bilehi mi sheitam irajim
Que nossos caminhos sejam repletos de luz. E nossas almas possam se alimentar de paz, calma e pureza. Que o homem leve no seu caminhar a cor branca da verdade, para que seus passos sejam sinceros, inocentes e claros, representando o amor divino. Com um laço branco na perna direita, mentalizo o lado direito do meu cérebro, responsável pelas artes, pela criatividade e pelas emoções e peço ao Arcanjo São Miguel firmeza no coração e no pensamento, para iluminar o meu perdão. Amém! ahu du bilehi mi sheitam irajim
Interior do interior
Interior do interior
Primeiro o silêncio, o esvaziamento - contemplar o interior do sentimento
Pra espantar toda agonia, ansiedade, a própria hipocrisia
Depois o propósito: Enfrentar o papel em branco, encontrar as falhas de caráter
Renovar comportamento, repensar identidade, semear a gratidão
Se nas ruas não encontra mocidade
Pra onde olha enxerga arestas
E a cidade mais parece uma prisão
Encontre pelo menos abrigo
Qualquer coisa que faça sentido
No fundo do seu coração
Primeiro o silêncio, o esvaziamento - contemplar o interior do sentimento
Pra espantar toda agonia, ansiedade, a própria hipocrisia
Depois o propósito: Enfrentar o papel em branco, encontrar as falhas de caráter
Renovar comportamento, repensar identidade, semear a gratidão
Se nas ruas não encontra mocidade
Pra onde olha enxerga arestas
E a cidade mais parece uma prisão
Encontre pelo menos abrigo
Qualquer coisa que faça sentido
No fundo do seu coração
Vê-los sol
Vê-los sol
Nua por perto samba a censura, em frases feitas por sonhos incertos.
Na receita da dúvida, curvas de gratidão...
Abrir os olhos
Vê-los sol
Órbita do momento
Antropo centro
Caminhos claros
Tempos raros
Multidões querem mudar o mundo
Querem o mundo
Querem
Claro
Nua por perto samba a censura, em frases feitas por sonhos incertos.
Na receita da dúvida, curvas de gratidão...
Abrir os olhos
Vê-los sol
Órbita do momento
Antropo centro
Caminhos claros
Tempos raros
Multidões querem mudar o mundo
Querem o mundo
Querem
Claro
Tédio
Caça, procura, busca
Sem parar e sem pensar
Algo pra fazer, pra ocupar e pra cegar
Acorde, levante, corra
Depressa trabalhar
Ganhar o seu dinheiro, gozar e reclamar
Aperta, pressiona, fuça
O seu celular
Saber da vida alheia, julgar e fofocar
Agora para tudo, o mundo vai mudar
Cartazes bem bonitos
Pose para as fotos, maquiagem e protestar
Sem parar e sem pensar
Algo pra fazer, pra ocupar e pra cegar
Acorde, levante, corra
Depressa trabalhar
Ganhar o seu dinheiro, gozar e reclamar
Aperta, pressiona, fuça
O seu celular
Saber da vida alheia, julgar e fofocar
Agora para tudo, o mundo vai mudar
Cartazes bem bonitos
Pose para as fotos, maquiagem e protestar
Tempo presente
Tempo presente
Ás vezes parece que há um estranho
Morando dentro de si
Será que o que falta é apenas coragem?
Pra dizer a verdade
Pra se dizer a verdade
Quando tudo mudou, quem percebeu?
Alguém perguntou a direção?
A escolha mais fácil que rege a ambição
É a mesma que cega a visão
Se fez segredo coisas do vento
O tempo presente, brinca com a gente!
Amargo invento:
Em dois lugares, num mesmo momento.
Ás vezes parece que há um estranho
Morando dentro de si
Será que o que falta é apenas coragem?
Pra dizer a verdade
Pra se dizer a verdade
Quando tudo mudou, quem percebeu?
Alguém perguntou a direção?
A escolha mais fácil que rege a ambição
É a mesma que cega a visão
Se fez segredo coisas do vento
O tempo presente, brinca com a gente!
Amargo invento:
Em dois lugares, num mesmo momento.
Né
Né?
E você protesta, sugere, afirma, reclama!
Outra vez repete, tal qual verdade, um velho drama.
Ninguém aguenta mais.
Nem você suporta mais...
É outro tempo, vai vendo, passando...
Observa, acorda! Sem demora...
Só existe esse momento.
E você protesta, sugere, afirma, reclama!
Outra vez repete, tal qual verdade, um velho drama.
Ninguém aguenta mais.
Nem você suporta mais...
É outro tempo, vai vendo, passando...
Observa, acorda! Sem demora...
Só existe esse momento.
Manifestação
Manifestação
Você, eu, todo mundo lá!
Cada um sabe de si, só não sabe onde quer chegar...
Grita alto o clichê, de costas pra bandeira, todo mundo vai te escutar!
É contra o governo ou a nação? O hino ou a seleção?
Se quiser mudar o mundo, ocupa as ruas quando não houver televisão.
Uma grafite, um papel em branco e a vontade de mudar o mundo.
Mas no fundo sou apenas outro vagabundo, que vaga o mundo,
Como um vaga-lume iluminando a escuridão do herói,
De frente aos olhos de uma criança toda consciência dói.
Sê inteiro e verdadeiro... A derradeira revolução!
Quem combate violência com autoritarismo,
É co-autor da mesma prisão.
Passo a passo,
Passo a pássaro.
Me reconhecendo no mendigo e no ditador...
Olho nos olhos da sombra,
Buscando a verdadeira face do amor.
Você, eu, todo mundo lá!
Cada um sabe de si, só não sabe onde quer chegar...
Grita alto o clichê, de costas pra bandeira, todo mundo vai te escutar!
É contra o governo ou a nação? O hino ou a seleção?
Se quiser mudar o mundo, ocupa as ruas quando não houver televisão.
Uma grafite, um papel em branco e a vontade de mudar o mundo.
Mas no fundo sou apenas outro vagabundo, que vaga o mundo,
Como um vaga-lume iluminando a escuridão do herói,
De frente aos olhos de uma criança toda consciência dói.
Sê inteiro e verdadeiro... A derradeira revolução!
Quem combate violência com autoritarismo,
É co-autor da mesma prisão.
Passo a passo,
Passo a pássaro.
Me reconhecendo no mendigo e no ditador...
Olho nos olhos da sombra,
Buscando a verdadeira face do amor.
O teu trabalho é viver
Ofertada a Rubem Alves
Rói as unhas, sangra os dedos, fere a alma!
Ó poeta da esperança, árduo o teu caminho de guerra
Pra poder clamar a paz.
Atrasa o passo, chega mais tarde, perde o emprego.
Ó poeta do instante, eterno o teu caminho de solidão,
Pra entrar em comunhão com a incompletude...
Vive a madrugada, caminha pelas ruas escuras, torna-te parte da escória!
Ó mendigo poeta, sereno o teu caminho sombrio
Onde ninguém mais pode ver.
Nas pegadas dos Deuses, dos heróis e das crianças
Mendigos, prostitutas e sonhadores,
Ó espírito vagabundo,
O teu trabalho é viver...
Rói as unhas, sangra os dedos, fere a alma!
Ó poeta da esperança, árduo o teu caminho de guerra
Pra poder clamar a paz.
Atrasa o passo, chega mais tarde, perde o emprego.
Ó poeta do instante, eterno o teu caminho de solidão,
Pra entrar em comunhão com a incompletude...
Vive a madrugada, caminha pelas ruas escuras, torna-te parte da escória!
Ó mendigo poeta, sereno o teu caminho sombrio
Onde ninguém mais pode ver.
Nas pegadas dos Deuses, dos heróis e das crianças
Mendigos, prostitutas e sonhadores,
Ó espírito vagabundo,
O teu trabalho é viver...
Religare final
Religare final
Ao atrair pra si o que não convém
E dizer sim, enfim, ao que quer sem querer, por que, então?
Será a si mesmo uma forma de traição?
Ao mentir pra si mesmo por um momento de satisfação,
Fazendo valer o instante, como mais importante,
Que o gozo suposto, de algo imposto, ao alcance vão,
Do certo e do errado, moral imoral, do bem e do mal,
Haverá traição afinal?
E agora sendo mais simples:
Você que mentiu, pros pais e sorriu,
Mas fez o que queria, alegando que ninguém entendia seu ponto de vista,
Herdado de outros artistas, importantes ou não,
Quem tinha razão?
No doce tormento... Sentiu-se vil?
Somos apenas pessoas, controladas demais.
Por aqui, por ali, é assim, que se faz!
Quando éramos apenas animais,
Talvez houvesse mais paz.
No instinto aflorado,
Somos todos iguais.
Mas inventaram a linguagem, quanta bobagem!
Essa coisa que é a moral.
Daí surgiu perversão, de tanto reprimir sensação...
Bicho homem ficou confuso porque não entendia,
Todo santo dia, a mesma agonia, da contradição:
A natureza de um lado o valor do outro,
O corpo longe da alma, o desejo do correto, errante!
Por certo, pedia passagem, a qualquer miragem, de reconhecimento,
Pra que pudesse viver, só de verdade, em que pese à magia,
Da ancestralidade,
No religare final.
Ao atrair pra si o que não convém
E dizer sim, enfim, ao que quer sem querer, por que, então?
Será a si mesmo uma forma de traição?
Ao mentir pra si mesmo por um momento de satisfação,
Fazendo valer o instante, como mais importante,
Que o gozo suposto, de algo imposto, ao alcance vão,
Do certo e do errado, moral imoral, do bem e do mal,
Haverá traição afinal?
E agora sendo mais simples:
Você que mentiu, pros pais e sorriu,
Mas fez o que queria, alegando que ninguém entendia seu ponto de vista,
Herdado de outros artistas, importantes ou não,
Quem tinha razão?
No doce tormento... Sentiu-se vil?
Somos apenas pessoas, controladas demais.
Por aqui, por ali, é assim, que se faz!
Quando éramos apenas animais,
Talvez houvesse mais paz.
No instinto aflorado,
Somos todos iguais.
Mas inventaram a linguagem, quanta bobagem!
Essa coisa que é a moral.
Daí surgiu perversão, de tanto reprimir sensação...
Bicho homem ficou confuso porque não entendia,
Todo santo dia, a mesma agonia, da contradição:
A natureza de um lado o valor do outro,
O corpo longe da alma, o desejo do correto, errante!
Por certo, pedia passagem, a qualquer miragem, de reconhecimento,
Pra que pudesse viver, só de verdade, em que pese à magia,
Da ancestralidade,
No religare final.
Sabão Sabão
Sabão Sabão
Comer meleca, só de cueca
Tá gostoso, é do bom
Rabisco de sentidos
Verdin Verdin
Ontem fazia sentido
Toda forma de oração
Passou pelos cabelos
Sabão Sabão
E o professor me pede
Referencial teórico
Assistência psicossocial
Normal Normal
Você lê entende
Só é sua abstração
E também delírio
Igual Igual
Comer meleca, só de cueca
Tá gostoso, é do bom
Rabisco de sentidos
Verdin Verdin
Ontem fazia sentido
Toda forma de oração
Passou pelos cabelos
Sabão Sabão
E o professor me pede
Referencial teórico
Assistência psicossocial
Normal Normal
Você lê entende
Só é sua abstração
E também delírio
Igual Igual
Outra estação
Outra estação
Se não há depois
Se não há mais nada
Além da vida, além da estrada
O que te traz aqui?
Encontros são tons de gente
Onde há sonhos, há rostos e sementes
Floresce partida e chegada
Nenhuma expressão é vã
Aos olhos da vida
Um maluco cruzou a rua de frente pro mar
Disparava gritos, angústias e outras sensações
Expressão da cidade, deixava saudade
Mais uma criança, em outra estação...
Se não há depois
Se não há mais nada
Além da vida, além da estrada
O que te traz aqui?
Encontros são tons de gente
Onde há sonhos, há rostos e sementes
Floresce partida e chegada
Nenhuma expressão é vã
Aos olhos da vida
Um maluco cruzou a rua de frente pro mar
Disparava gritos, angústias e outras sensações
Expressão da cidade, deixava saudade
Mais uma criança, em outra estação...
O trem do amanhecer
O trem do amanhecer
Talvez fora de hora
Eu verso pra você
No trem do amanhecer
Não venho te cobrar
Nem quero explicar
É só pra te lembrar
Existe um encontro
Numa órbita qualquer
Entre vazios que se adoram
Talvez fora de hora
Não sei explicar
Mas quero agradecer
Pelo que o mundo aponta como problema
Ser o que se tem de mais sano a proteger
E no dia do encontro
Esse verso lindo há de ser
Você também irá se apaixonar
Quando finalmente souber ver
O seu trem do amanhecer
Talvez fora de hora
Eu verso pra você
No trem do amanhecer
Não venho te cobrar
Nem quero explicar
É só pra te lembrar
Existe um encontro
Numa órbita qualquer
Entre vazios que se adoram
Talvez fora de hora
Não sei explicar
Mas quero agradecer
Pelo que o mundo aponta como problema
Ser o que se tem de mais sano a proteger
E no dia do encontro
Esse verso lindo há de ser
Você também irá se apaixonar
Quando finalmente souber ver
O seu trem do amanhecer
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