Enquanto seu lobo não vem
O que faz você do seu tempo, irmão?
Preconceitos são disparos que atingem multidões
Cegos são os julgamentos e várias as formas de prostituições
A pergunta que inabalável fica, mesmo quando entorpece a visão:
Qual o preço dos seus sonhos?
E alguém tenta me convencer, sorridente, mente!
Que o trabalho dignifica o homem, por que, então?
Todos os olhos clamam silenciosamente por uma chance
De se ver acima da meta, mandar o chefe a merda, dois pontos da mesma reta:
Ter ou ser, querer, poder, nascer, pra quê? Eis o X da questão!
Na real não tem a mínima diferença, pensa!
Entre o doutor do escritório e a tiazinha que bate o ponto na orla de Salvador.
Há não ser pelo sorriso que a tia carrega no rosto, sem ofensa,
São seres humanos ao seu próprio tempo, estipulando valor.
E eu fui passear na floresta...
Olha lá o desorientado! O caminho sempre erra.
Quem souber como voltar, não me conte, por favor!
“Qualquer coisa é melhor do que a guerra.”
Foi o segredo escrito em um guardanapo,
Dentro da cesta que a poesia encontrou.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
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