terça-feira, 10 de julho de 2012

Cegueira de fora

Cegueira de fora


É que a pretensão de quem enxerga, de fora, acessa as convenções, mas não a verdade. Do lado de dentro, tem poesia em cada encontro, em cada desespero de cada descarga. Tem também o entendimento do medo, de si mesmo, do não lugar e da perda da razão. E quando a arte não significa, o que só o mundo de dentro compreende, ainda tem o menino que procura. Que aprende! Em cada sorriso, queda ou desencontro. É então que a gente se descobre amando as próprias queixas, e tudo aquilo que nem sempre faz bem. É tão fácil amar, quando cabe na nossa gaveta...

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